Me resolvi por escrever um poema,
pensei em inúmeras possibilidades de rima:
Ana, ama, cama, dança, pança...
nenhuma delas faziam sentido pra mim.
Resolvi então procurar palavras de rimas lógicas,
ama a Ana, sacana a Ana, porém na cama é que se ama.
As palavras começaram a fazer um pouco mais de noção,
mas logo percebi que estavam completamente vazias.
Então pensei:
"...escrever poema é difícil, mas não
há de ser impossível, pois poema é amor, é sonho,
e ambos sentimentos quando juntos são irreversíveis."
Então notei que o verdadeiro sentido das palavras,
não estão na sua rima, nem na métrica. Então me deixei levar
pelo coração, e saiu meio sem pressa, a emoção abaixo expressa:
"O sentimento vivido, no momento da escrita,
é deixar rica, a leveza, a pureza do coração.
É aceitar toda forma de emoção, vendo em tudo
a beleza, que até na tristeza se encontra, é
ficar de alma lavada, como um choro na madrugada,
é permitir ser feliz, como você sempre quis,
não ter vergonha de admitir, o prazer de sorrir.
É de fato, mais que um ato, é um decreto, ainda
que certo, da possibilidade insana,
pelo amor de uma mulher na cama, ainda que
não se saiba o nome, como o prazer que proporciona
um homem, que mesmo não sabendo escrever, é capaz de prometer
todo seu amor, e por seu amor morrer."
> Lucas Garcia
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