Hora e Data

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Recordar é viver!

Hoje me recordei da primeira vez que te vi,
Você sentada no fundo da sala, estava a conversar
com outra pessoa que tornara imperceptível ao seu lado.


Seus lindos cachos, e um sorriso tão singelo de menina
que logo me encantou. Usava um all star meio velho e uma calça
folgada, bem ao seu próprio estilo. Fui me aproximando
pra conhecê-la melhor, saber seus gostos, seus desejos,
seus anseios. Vi que era diferente das outras garotas,
com características peculiares, típicas de uma menina decidida,
convicta, inteligente.


O tempo foi passando e fui conhecendo seu coração, meio assim
sem pressa, com muita cautela e respeito. Mas no fundo do meu peito
uma admiração, quase uma devoção. Vinha ela no corredor, com seu
jeito simples de ser, uma voz doce, coração grande e sorriso no rosto.


O fato é que esse SER completamente amável, capaz de marcar uma
vida pra sempre, se tornara o motivo das minhas saudades.
Marcou minha história, quebrou meus preconceitos e paradigmas.
Me ensinou a amar a vida... que desde então nunca mais foi
a mesma!

Viva a liberdade de amar, a essência!

Eu: Eu e Ela : Meu AmoR platônIco.

> > Lucas Garcia

domingo, 15 de agosto de 2010

O menino que queria voar. E sabia!

- Pai por que eu não tenho asas?
- Ora meu filho, se tivesses asas serias um pássaro!
- Mas Pai, eu quero chegar até o céu, provar das nuvens...
- Meu filho as nuvens, não tem como prová-las!
- Sabe Pai ainda sonho um dia em voar e ver as pessoas bem pequenininhas lá de cima,
poder ir pra qualquer lugar, a hora em que eu quiser, fazer o que eu quiser em um lugar
onde ninguém me tirasse a liberdade de ser eu mesmo, puxa Pai como eu queria ... ...
... ... ... ...
- Filho me empreste suas asas?

> Lucas Garcia

Sujeito Reflexivo

Hoje não estou sentindo nada,
nada que me afete
nada que me abale
nada que queira expressar, simplesmente nada.

Estou como uma pedra amorfa,
que não transmite coisa alguma,
nem manifestação alguma.

Então penso: O que há de errado comigo?
E respondo comigo mesmo: - Nada!

Uma gota de vida que não transmite nada, sem ideologia,
sem influências, ignorando até mesmo, minha natureza animal.
Mas então simplesmente nada? Como é isso?  E o que significa?
Dentro dos questionamentos que faço em meu subconsciente,
respondo em meio ao vácuo do meu cérebro:
Meu nada, é o princípio do eu mesmo.


> Lucas Garcia