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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Revolta de poesia

Meu nada é meu tudo
falo quando perco o mudo
da vida, das dores,
angústias e maus amores.
Lastimo o breve sentimento,
sem vontade do agora ...
Há em cada vão momento
o gozo de ir embora.
A porta que não se abriu,
o pranto que fez-se riso ...
aah! vá pra puta que pariu
esse poema de improviso.

>> Lucas Garcia

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