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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Além do que os olhos podem ver

Uma angústia apertada, uma inconstância sentimental, uma carência que nunca passa,
um amor não correspondido, nada no mundo é capaz de superar a falta do que 
você me deu um dia, e hoje não dá mais. O ser humano é mesmo muito pequeno diante
da beleza do resto das coisas do mundo. Eu só queria que a vida me surpreendesse, 
que me dissesse que minhas respostas pras coisas do coração são opacas, e que
o ultrarromantismo que eu sinto, se tornasse cada vez mais volátil dentro de mim.
Queria ser diferente, pensar diferente, sentir diferente, mas meu ego me diz
pra ser assim, e no fundo eu gostaria de matar ele, de não sentir mais isso,
de fazer parecer simples, mas não sou forte suficiente pra isso; minha força se reduz
ao pó quando se trata de você. Queria poder dizer que não é assim, queria fazer
parecer mais fácil como parece para os outros, ahh eu queria muito, mas não consigo.
Os dias têm sido de angústia, tristeza, melancolia, e solidão. É mais uma missão, uma etapa, uma consciência da consequência de uma escolha, que propriamente uma alegria, a felicidade.
O que foi para um dia ser, hoje não é mais...  
É assim que vou levando, tentando fazer o melhor, ser diferente, ou aprender algo que ainda não sei o que é. 
Pelo menos a Universidade me dá a sensação de que poderá me dar algo melhor do que vivo hoje.
Já passei por tantos momentos parecidos na vida que, esse parecia ser mais fácil diante da
experiência.. doce ilusão! Não fosse pela sinceridade extrema com que eu me envolvi.
Mas é nisso que eu acredito. O que eu tenho e vivo, é consequência da minha crença
na bestialidade de um amor verdadeiro.
Lucas Garcia

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